sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Impressora 3D

Lendo a revista Veja de 26 de Dezembro de 2012 me deparei com uma notícia muito interessante e importante para o futuro. Essa notícia relata sobre a criação de uma impressora 3D, que está revolucionando o mundo. Essa impressora vem sendo criada e aperfeiçoada desde os anos 80. Em 2009, ela ainda era produzida em grande porte e custava cerca de 50 000 dólares. Em 2012, Bre Pettis desenvolve a Replicator 2, que passou a ter o tamanho de uma impressora normal e custava cerca de 2 200 dólares. No mesmo ano, Sam Cervantes conseguiu desenvolver uma com um preço ainda mais acessível, no valor de 500 dólares. Os engenheiros brasileiros Rodrigo Rodrigues e Felipe Sanches, montaram a primeira impressora 3D brasileira tendo como base uma americana, ela foi chamada de RepRap, e juntamente com o matemático Filipe Moura fundaram a startup Metamáquina para vender on-line por 2900 reais cada uma. A impressão é feita de objetos criados em programas de computadores, como o Google SketchUp, a imagem é dividida em camadas e enviada à impressora. A impressão mais barata é feita com ligas de plástico, já a de melhor qualidade é feita com material em forma de resina líquida. Já é possível imprimir roupas, sapatos, acessórios, paredes de um edifício e tecidos humanos. Para fabricar estes o cartucho é abastecido com células-tronco misturado a colágeno; já para essas é colocado uma mistura de concreto, com sódio, água e polímeros de plástico. Essa reportagem mostrou que a cada dia mais altas tecnologias estão nos rodeando e fazendo parte de nossos vidas a baixo custo. O ruim disso é que o mundo se torna cada dia mais veloz, afinal ela reduz o tempo de construção, deixando esta também mais barata, o que gera mais desemprego. No mais, acredito que quem se interessar e tiver a oportunidade de ler a reportagem completa vai gostar muito, além de entender um pouco mais como funciona. Poatado por Gabriela Nogueira - CIVIL A

4 comentários:

  1. Discordo da parte em que você afirma que aumentará o desemprego. Como vemos diariamente, nos jornais e na internet, há muitas vagas de empregos em diversas áreas, o que falta, são pessoas capacitadas para preenchê-las. Acredito que com estas revoluções tecnológicas deva ocorrer algo parecido, apenas os capacitados serão beneficiados.

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    1. Consequentemente, as pessoas que não conseguem arcar com seus estudos irão perder possíveis chances de emprego. E pensando na área de educação do Brasil, percebemos que faltam recursos para capacitação especializada principalmente da classe baixa. Dessa forma, poderá aumentar o índice de desemprego.
      Para conseguir que isso não ocorra, deve-se primeiro melhorar a educação publica. Afinal, não podemos focar apenas em pessoas que tiveram o privilégio de se tornarem capacitadas em alguma área.

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  2. A impressora 3D é um grande avanço da ciência e irá auxiliar ainda mais os Engenheiros, que poderão ter uma melhor noção de seus projetos na realidade. Concordo com o Felipe Barcelos, não acredito em um aumento do desemprego, e sim em uma constante profissionalização, fazendo com que cada dia os homens usem a sua capacidade de criar máquinas que facilitarão nossas vidas.

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  3. Em nenhum momento considerei que novas tecnologias irão piorar ou não irão ajudar e facilitar a vida das pessoas que as podem comprar. Não acho que se deve parar com as criações e invenções. Só acho que à medida que forem aumentando, deixarão pessoas desempregadas, afinal onde antes e agora se precisa de várias, passará a precisar de algumas. Com os meus comentários não quero mudar a opinião de vocês, entendi a forma que estão pensando, só não consigo concordar por pensar na população que não pôde estudar e provavelmente não conseguirá emprego.

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