segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Inovação na Engenharia Cívil



Mirian Engenharia Cívil  1ºA  /  CIU:68530

No Brasil, a abertura do mercado no início dos anos 90 contribuiu para a evolução do setor da construção na medida em que permitiu às empresas construtoras a importação de produtos e tecnologias. Além disso, a estabilidade econômica do primeiro período do Plano Real e a elevação do custo da mão de obra devido ao ganho dos trabalhadores incentivou as construtoras a pensar na tecnologia como ferramenta de competitividade. Nesse período diversas empresas construtoras investiram na modernização dos meios de produção, observando-se a crescente industrialização nos canteiros.
A introdução de uma grande variedade de materiais, ferramentas, equipamentos, técnicas especiais, processos construtivos e administrativos voltados à construção civil, contribuindo assim para a melhoria de vários aspectos de organização, que conduzem a uma maior qualidade, reduzindo o desperdício, um dos grandes problemas enfrentados pelas empresas do setor.
O setor da construção civil é um meio onde a atualização é uma constante. Não bastasse a evolução natural por conta do desenvolvimento da tecnologia, de tempo em tempo surgem novos materiais, novas técnicas e novos produtos. Para apontar as inovações, é preciso ter ciência das áreas que atuam nas construções. As indústrias química, plástica, de pisos, cerâmicas e de sistemas de aquecimento agem diretamente sobre a obra. Dessa forma, construir transforma-se numa verdadeira arte..
O concreto auto adensável, além dessas vantagens, ainda tem outros pontos positivos, como boa durabilidade e uma resistência extra. Com o seu uso, também é possível aumentar a velocidade da construção e, dessa forma, terminar a obra em menos tempo.
Já na hidráulica, os principais ganhos se traduzem na versatilidade e na agilidade. O engenheiro Maurício Zandonai exemplifica. “Há uma rapidez em se trabalhar com o PVC (policloreto de vinila) e com o PPR (polipropileno copolímero random). Também há o cobre, que já há algum tempo tem substituído o ferro, as soluções em conexões e as demais facilidades para que o profissional desenvolva um bom trabalho”, diz. Outra “inovação” que tem despertado bastante interesse é o sistema de construção chamado de alvenaria estrutural. As próprias paredes garantem a sustentação do imóvel, dispensando as colunas e pilastras. O método em si não pode ser considerado uma novidade, pois já existe de longa data.
A inovação está mesmo na maneira como ele é realizado atualmente. A professora Patrícia aponta o que mudou. “Essa técnica foi renovada com a introdução dos blocos de concreto e dos blocos cerâmicos estruturais, que permitem a execução deste sistema com paredes de 14 cm ou 19 cm de espessura. Edifícios antigos, em alvenaria estrutural, tinham paredes com espessura da ordem de 80 cm”, salienta. A alvenaria estrutural apresenta vantagens, mas também desvantagens. Como a sustentação é feita pelas paredes, isso implica em não se poder realizar grandes reformas. A retirada de paredes e a implantação de janelas ou portas só podem ser feitas em locais que tenham sido previamente pensados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário