É bem possível que você já
tenha lido algo sobre “impressoras 3D”
É
bem possível que você já tenha lido algo sobre “impressoras 3D” neste ponto que
podem construir objetos sólidos com qualquer formato. Alguns pesquisadores
pensam que se o processo funciona com objetos, porque não funcionaria para
construir casas inteiras? A ideia deles é utilizar
o processo que chamam de “modelagem de contorno” unido à extrusão de concreto
para levantar edificações em questão de horas (assista o vídeo abaixo).
“Ao invés de plástico, a modelagem de contorno usará concreto”,
disse Behrokh Khoshnevis da Universidade de Southern California (USC), nos EUA.
Behrokh e seus colegas recentemente conseguiram financiamento da gigante
Caterpillar, empresa que constrói equipamentos pesados.
Equipamentos de modelagem de contorno,
aparentemente, já conseguem criar paredes de 1,82 m sem qualquer ajuda humana
direta. O fazem através da inserção gradual de camadas de concreto, uma sobre a
outra “em um processo análogo ao das impressões jato de tinta”.
“A grande visão… é desenvolver a ciência e engenharia
necessárias para a fabricação rápida e automatizada de objetos de vários
tamanhos até estruturas em mega-escala como barcos, objetos industriais, arte
pública e edificações completas.
O grande desafio [nosso centro
tecnológico] é construir uma casa com projeto customizado em um dia reduzindo
drasticamente os custos, ferimentos, perda e impacto ambiental associados com a
construção tradicional… provendo moradias acessíveis… edificações extraterrenas
construídas com materiais do local… [ou] designs orgânicos curvos ao invés de
superfícies retas…”
A NASA estaria interessada no equipamento para a construção
de bases lunares
O
gigantesco robô poderá fazer muito mais do que apenas caixas de concreto: o
objeto é inserir o encanamento hidráulico e elétrico enquanto trabalha. E não
haverá a necessidade das velhas formas de caixote também. O equipamento poderá
criar domos ou qualquer outra forma que possa ser desenhada em programas CAD e
suportar seu próprio peso sem custos adicionais. É comum que qualquer coisa
diferente dos ângulos retos convencionais aumente muito os custos, portanto
essa característica possivelmente deixará os arquitetos salivando.
Em termos de custos de construções, os
cientistas da USC acreditam que será possível que um robô de construção automatizada
levante uma casa de 200 m2, com dois andares, em 24h por apenas 20% do valor do
que normalmente custaria.
Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha são líderes
mundiais em desenvolvimento de equipamentos inteligentes para uso em canteiro
de obras
Há 30 anos, a Associação Internacional
de Automação e Robótica na Construção (IAARC, sigla em inglês) tem atingido
cada vez mais países para propagar o uso de equipamentos inteligentes em canteiros de obras. Estados Unidos, Japão e Grã- Construção
civil global adere à robótica
Bretanha
são os mais avançados no emprego destas tecnologias. Porém, desde 2012, Coreia
do Sul, China, Índia e Brasil passaram a consumir máquinas em ritmo acelerado.
No caso brasileiro, em menor número do que os demais integrantes do BRICS, por
causa da alta carga tributária para importação.
Robô usa scanner a laser para
detectar erros na execução de projetos
Nos
países em que se instala, a IAARC promove a Feira Internacional Sobre Automação
e Robótica na Construção e Mineração. No ano passado, aconteceu em Montreal, no
Canadá. Uma das novidades apresentadas no evento foi o robô que demole estruturas de concreto. O equipamento
utiliza jatos de água de alta pressão para pulverizar e separar o material do
elemento estrutural, bem como um sistema de aspiração para o recolher e
armazenar os detritos. Batizada de ERO, a máquina permite que o aço armado
fique completamente limpo e possa ser reutilizado.
O robô
também possibilita separar o cimento do agregado, através de um processo de
decantação faseada. Resultado de parceria entre a desenvolvedora de tecnologia
Omer Haciomeroglu e o Instituto Umea de Design – ambos suecos -, a máquina, já
em fase experimental de operação, é definida da seguinte forma pelos seus
idealizadores: “De forma eficiente, desmonta estruturas de concreto sem deixar
qualquer tipo de resíduo e poeira. A separação permite que materiais de
construção sejam recuperados e reutilizados em novos edifícios de concreto que
utilizam partes pré-fabricadas.”
Criado na Suécia, o ERO remove o
concreto armado e o recicla para o uso em peças pré-fabricadas
Além do
ERO, foi apresentado na feira um equipamento que ajuda a minimizar o erro
humano em obras. O dispositivo utiliza a tecnologia laser EDM para escanear
paredes, fiscalizar nivelamentos e investigar se o projeto é seguido à risca.
Chamada de “robô construtor”,
a invenção é uma parceria anglo-nipônica (Inglaterra e Japão) e permite também
verificar as instalações elétricas e hidráulicas das edificações. Em formato de
carrinho guiado por controle remoto, a máquina é facilmente operável.
Mais
novidades
Na mais recente edição da feira sobre robótica na construção civil, os principais temas abordados foram o uso de GPS, GIS, RFID e sensores remotos na construção, além de gestão de recursos na engenharia civil, avaliação não invasiva e não destrutiva de estruturas de engenharia civil, planejamento na construção, simulação e visualização em computador e reabilitação estrutural assistida por softwares. Nenhuma destas tecnologias está ainda disponível no Brasil.
O próximo
passo da robótica é utilizar o conceito das “impressoras 3D” para fabricar
casas. Pesquisadores da Universidade de Southern California, nos Estados
Unidos, estão convictos de que se o processo funciona com objetos pode
funcionar para a construção civil. A ideia é utilizar a técnica chamada de
“modelagem de contorno”, unido à extrusão de concreto, para levantar
edificações em questão de horas. “Ao invés de plástico, a modelagem de contorno
usará concreto”, diz Behrokh Khoshnevis, que coordena a pesquisa. A
universidade conseguiu recentemente financiamento da gigante Caterpillar –
empresa que constrói equipamentos pesados – para avançar nos estudos.
ROBÔS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Colocar os robôs para construírem casas parece ser
uma alternativa interessante – pelo menos para os países mais desenvolvidos,
onde a mão-de-obra na construção civil é um problema.
Em princípio, robôs-pedreiros poderiam construir
casas mais rapidamente, de forma mais precisa e, eventualmente, as construções poderiam
ficar mais baratas.
Projetos para isso não faltam. Desde um robô
experimental capaz de construir uma casa em 24 horas, até visões mais
futuristas, nas quais um robô construirá a primeira casa na Lua e até formigas
robóticas para construir casas em Marte.
MURO ARTÍSTICO
Mas os arquitetos Fabio Gramazio e Matthias Kohler,
do Instituto de Tecnologia de Zurique, na Suíça, resolveram adotar uma
abordagem mais espartana e mais artística. O seu robô-pedreiro é um robô
industrial adaptado, montado sobre um contêiner de pequeno porte.
No compartimento metálico ficam todos os
equipamentos necessários para o funcionamento do robô, incluindo o computador
responsável por controlar as tarefas a serem executadas. A montagem no
contêiner permite que o robô seja movimentado na obra com o auxílio de um
caminhão.
O resultado é mais curioso do que
prático. O robô está atualmente instalado na Pike Street, na Ilha
de Manhattan, em Nova Iorque, construindo um “muro” – que poderia ser mais
apropriadamente chamado de escultura – de tijolos de 4,5 metros de largura por
22 metros de comprimento.
A construção é uma espécie de loop infinito, no qual os tijolos são
cuidadosamente colocados uns sobre os outros. Em vez de argamassa, uma cola de
secagem rápida se incumbe de manter os tijolos no lugar.
MATERIALIDADE DIGITAL
Seria virtualmente impossível que a estrutura fosse
construída por humanos e apresentasse o aspecto preciso de suas formas.
“Em vez de construir um muro reto convencional,
você pode usar formatos e princípios de construção que tenham sido programados
no computador e transferidos digitalmente para o material, criando uma
composição tridimensional. Nós casamos a realidade digital do computador com a
realidade material de uma construção,” dizem os arquitetos.
Eles batizaram seu enfoque da construção robotizada
de “materialidade digital.”
Como nenhum dos tijolos está
exatamente sobre outro, cria-se um efeito tridimensional. E como o muro
apoia-se no chão em pontos alternados, o loop infinito
ganha uma expressão dinâmica, segundo os arquitetos.
Robôs na construção civil
Cientistas
de Computação da Escola de Engenharia de Harvard criaram recentemente um
pequeno robô que pode representar o futuro da construção civil. Inspirados em
formigas e cupins, as máquinas auto-controladas foram feitas para criar
estruturas de blocos de espuma.
Chamados
de TERMES, os robôs podem criar torres, pirâmides e outras estruturas mais
complexas compostas de pequenos tijolos. As formigas eletrônicas conseguem até
construir escadas para atingir alturas mais elevadas.
Cada robô
é programado com uma simples lista de regras baseadas no processo de construção
utilizado pelas formigas. Eles se apoiam em pistas sobre o ambiente em que
estão para determinar onde colocar os tijolos, isso sem nenhuma ajuda humana.
A
intenção dos pesquisadores é que máquinas similares possam ser usadas em
projetos de construção em ambientes perigosos para humanos. Eles poderiam ser
trabalhar debaixo d’água, no espaço sideral e em desastres naturais.
A
invenção dos pesquisadores de Harvard não foi a primeira a contribuir para a
inserção da robótica na construção. Em 2011, um grupo de robôs voadores ergueu
a primeira torre construída inteiramente por androide.
Projetada
pela dupla Fabio Gramazio e Matthias Kohler, do escritório Gramazio&Kohler, a torre foi erguida tijolo por
tijolo pelos robôs inventados pela Universidade ETH Zurich.
Com um
mecanismo de sucção, cada andróide pegava um bloco de polietileno e
estrategicamente o colocava em seu lugar a partir de sensores acoplados na base
de cada máquina. Quando “cansados”, cada robô automaticamente se ligava a um
carregador enquanto os outros andróides os substituíam.
Conclusão
Hoje, vemos que a tecnologia está em toda parte, e na
construção civil não é diferente.
A demanda de mão
de obra é muito grande, por isso a tecnologia tem crescido muito nessa área,
pois ajuda no custo beneficio, tempo e facilidade que tem-se nos equipamentos
de tecnologia auxiliadora.
Conclui-se que, esse auxilio que vem da parte de
tecnologia, ainda há muito a crescer, mas os pontos positivos são maiores que
os negativos, e isso nos trás uma grande esperança de que a robótica irá nos
trazer mais ajuda do que prejuízo.
Alunos: Gabriel Gonçalves, Gabriel Nascimento, Graziele Souza, Hani.
Alunos: Gabriel Gonçalves, Gabriel Nascimento, Graziele Souza, Hani.
O Trabalho era para ser feito utilizando o prezzi!!
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